A Comissão Europeia e a
Fundação Calouste Gulbenkian vão juntar-se para apoiar o desenvolvimento de
novas soluções clínicas para a SIDA, malária, tuberculose e doenças tropicais negligenciadas.
O Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva e o Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, assinam um Memorando de Entendimento no dia 19 de dezembro, na
Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
A
iniciativa enquadra-se na segunda fase do programa EDCTP (European and Developing Countries Clinical Trials Partnership), uma parceria entre a União Europeia e África, lançado em 2003, com um orçamento inicial de mil milhões de euros e que envolveu vários países europeus e africanos unidos no objetivo de "apoiar a investigação em SIDA, malária e tuberculose, acelerando o desenvolvimento de fármacos, vacinas, microbicidas e diagnósticos novos ou melhorados para estas doenças".
Recentemente lançado na Cidade do Cabo, na África do Sul, o segundo programa desta Parceria - EDCTP2 - elegeu também as Doenças Tropicais Negligenciadas como um dos alvos desta iniciativa, prevendo não apenas o financiamento de bolsas individuais e de projetos de investigação, como também o reforço das capacidades institucionais dos países da África Subsaariana e a implementação efetiva de ensaios clínicos adaptados ao contexto populacional de cada região.
A Fundação Gulbenkian trabalha, desde 2008, numa iniciativa que agrega várias fundações europeias em torno das
Doenças Tropicais Negligenciadas
. A parceria estabelecida no protocolo que será assinado entre a União Europeia e a Fundação Gulbenkian reconhece ainda o papel e experiência da Fundação na promoção e valorização dos recursos humanos, no reforço da capacidade institucional e no estabelecimento de redes cooperativas com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
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